Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de abril de 2020

ATIVIDADE 1F -NOTURNO - GEOGRAFIA - EMI


ATIVIDADE DO 1 ANO F –Atividade on line  – NOTURNO
ENSINO MÉDIO  - GEOGRAFIA- EMI
Aula 1 – A CARTOGRAFIA
OLÁ PESSOAL!
Orientações para essa atividade
1 – Ler os textos referentes ao 1 bimestre, ou melhor, na retomada do 1 bimestre.
2 – Escrevam as respostas no seu caderno das atividades propostas.
3 – quando retornarmos presencialmente eu vou considerar como atividade realizada.
4 Não esqueçam de acessar o Google classroom do Idalina, vocês também podem responder na parte de atividades e enviar pela plataforma.

Introdução
O assunto explorado será o da cartografia. Isso permitirá ler e interpretar os mapas como formas de representação do espaço, localizar fenômenos, compreender suas dinâmicas e estabelecer relações entre eles. Você poderá conhecê-los em diferentes escalas e utilizá-los em sua vida cotidiana.
O  tema principal será a linguagem cartográfica. O objetivo será identificar os elementos que estruturam os mapas, como o título, a legenda e a escala cartográfica. Você examinará também algumas das principais modalidades de representação cartográfica existentes. Elas estão presentes não só em livros escolares, mas também em jornais, revistas, sites ou trabalhos de pesquisa acadêmica.
Desde tempos remotos, diferentes sociedades humanas vêm criando formas de representação dos seus espaços de vida. Povos antigos elaboravam mapas em diversos materiais, como barro cozido, madeira e tecido. Muitos desses mapas procuravam representar realidades locais.
Embora existam variações nos tipos e nas funções dos mapas atuais, eles apresentam alguns elementos em comum, chamados de estruturais, por exemplo, título e legenda. Como em textos escritos, o título tem a função de indicar assuntos, dados, fenômenos ou espaços representados. As legendas facilitam a leitura e a interpretação dos mapas. Elas revelam o que significam símbolos, sinais gráficos (figuras, linhas, círculos, setas etc.) e cores. Assim, elas “traduzem” elementos da linguagem cartográfica.
Atividade 1- Registre suas respostas no caderno
Para você, o que é um mapa? Para que serve? Algum mapa já foi útil para resolver alguma situação em sua vida? Como?

A linguagem dos mapas
A linguagem cartográfica moderna integra o campo das linguagens visuais, ou seja, utiliza símbolos, sinais gráficos e faz uso próprio das cores. Uma vez conhecidos seus principais elementos (título, legenda e toponímia – nome do lugar), um mapa poderá ser lido e entendido por qualquer pessoa, isto é, a linguagem cartográfica é universal. O mapa pode ser definido como uma representação plana, simplificada e convencional da superfície terrestre, em sua totalidade ou em partes dela. Muitos mapas foram produzidos para atender a interesses, como os dos Estados nacionais ou do poder econômico. Vale lembrar, também, que um mapa não é a realidade, mas a representação de alguns elementos nela presentes.
Elementos do mapa
Os mapas possuem partes ou elementos que auxiliam em sua leitura e compreensão. Esses elementos são:
  .  Título:  o título já destaca o tipo de mapa com o qual estamos lidando e de onde é, exemplo Mapa político do Brasil, como esta explícito no título, é um mapa político.
  .  Escala:  mostra a relação entre o que esta representado no mapa e o seu tamanho real, podendo ser numérica ou gráfica.
 .  Símbolos:  ou convenções cartográficas, também denominada de legenda, é o elemento que indica o significado dos símbolos e cores usados no mapa.
 .  A orientação: é representada pela rosa-dos-ventos. Esse símbolo indica as direções cardeais em uma representação.
.  A fonte de informação: apresenta a origem das informações representadas.


Confecção de Mapas

          Este trabalho é objeto de uma ciência, a Cartografia, que para desenhar mapas depende de um sistema de localização com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeção e símbolos ou legenda.



As projeções cartográficas são maneiras de representar a Terra, que é esférica, em um plano. Isso é muito difícil e não existem mapas que apresentam um nível de precisão igual ao da realidade,  ou seja, todos os mapas apresentam distorções na forma ou na área do objeto cartografado. Se você observar um mapa mundi comum, que em geral usa a projeção Mercator, verá que a Groelândia é representada quase do mesmo tamanho do Brasil ou da Austrália o que não condiz com a realidade. Existem muitas projeções diferentes; a mais utilizada  no mundo é a projeção universal transversa de Mercator.  Atualmente, com o avanço da ciência, grande parte do material necessário ao cartógrafo é obtido por sensoreamento remoto, imagens fornecidas por satélites ou aerofotometria.



Mapeamento

          No projeto RADAM - que mapeou o Brasil nas décadas de 70 e 80 - usou-se mais de aerofotometria e os primeiros mapas novos do país são produzidos pelo IBGE desde 1996.
O departamento de cartografia da ONU é responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em escala 1/150.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para este departamento.


Mapa  e Domínio

         Assim os países que dominam a tecnologia, que possuem satélites artificiais, têm condições de conhecer melhor o espaço terrestre. Esse conhecimento lhes dá condição de domínio e controle do espaço de uma região ou do mundo.
          Os dados fornecidos pelos satélites artificiais são mapeados, ou seja, transformados em mapas. Dessa forma, o mapa torna-se um instrumento, utilizado principalmente pelos países mais ricos para dominar e controlar o espaço mundial ou regional.
                                                                       

Responda as questões propostas.

1 - Encontre no texto uma definição para mapa ?
____________________________________
  2 - Qual a importância dos mapas e cartas ?
_____________________________________
  3 - A arte e a ciência de confeccionar mapas é objeto de qual ciência?
______________________________________
4 - Mas para que os mapas sejam úteis são necessárias algumas regras, que regras são essas ?
5 - Quais os principais elementos que um mapa deve apresentar ?
6 - Qual a finalidade da escala em um mapa ?
7 - Atualmente  quais  os  recursos tecnológicos  disponíveis,  que   fornecem   informações   para  confecção  de  mapas  pelos   cartógrafos ?
8 - Que tipo de mapa permite verificar se a população brasileira está concentrada mais próximo ao litoral ou no interior ?
9– Observe os mapas abaixo.
A                                                                 B
a) Indique o tipo de mapa em político, físico ou temático.
A: ______________________________________
B: ______________________________________

b) Que informação cada mapa está representando?
A: ______________________________________
B: ______________________________________
c) Onde foram emitidas as informações representadas em cada  mapa?
A: ____________________________________
B: ____________________________________

d) De acordo com a escala do mapa B, cada centímetro na representação corresponde a quantos quilômetros?
_________________________________________
e) Observando a  rosa-dos-ventos escreva o nome dos   
Municípios limítrofes de Hortolândia nas direções cardeais:
Norte (N): ___________
 Sudoeste (SO): _________
 Leste (L): _____________
__________________________________
f) No mapa B, de acordo com a escala, 1 centímetro  corresponde a quantos quilômetros na realidade?
___________________________________________________

Funções e elementos dos mapas Entre as principais funções dos mapas estão as de orientação e localização de pontos na superfície terrestre. Eles podem retratar a distribuição de fenômenos geográficos diversos: áreas naturais, fluxos de mercadorias, crescimento da população, avanço do desmatamento, entre outros. É possível citar outras funções, tais como relacionar fenômenos, conhecer limites entre países, auxiliar na construção de obras públicas e na preservação ambiental. Há também mapas ligados à representação do poder, seja de países, seja de grupos econômicos. O importante é que, para cada tipo de evento, deve-se utilizar uma determinada forma de representação. De acordo com suas características, os fenômenos podem ser anotados na forma de ponto, linha ou área. Assim, um mapa de rodovias é constituído basicamente de linhas de diversas cores, que indicam o traçado e a condição de cada estrada, isto é, se ela é, por exemplo, asfaltada ou de terra, ou se são rodovias principais ou estradas secundárias. Em alguns mapas, as cidades aparecem representadas por pontos, indicando sua localização. Em outros casos, elas estão representadas por círculos de diferentes tamanhos para indicar, entre outros fatores, quantidade de população em cada área urbana. As cores ou hachuras (traços verticais, horizontais ou diagonais) servem, em geral, para identificar áreas como a de um determinado cultivo ou a vegetação de uma região. Portanto, para representar cada fenômeno, devem-se escolher símbolos ou cores correspondentes.
Projeção cartográfica Os mapas são construídos segundo uma projeção cartográfica. Cada projeção busca resolver o problema de representar a superfície curva da Terra no plano, uma vez que os mapas são feitos em folha de papel ou em tela de computador. Nenhuma projeção reproduz perfeitamente no plano a superfície curva; sempre haverá alguma distorção na forma, nas distâncias ou nos tamanhos e nas proporções das áreas representadas. Para representar o globo terrestre, foram desenvolvidas diversas projeções cartográficas. Para fazer a transposição da superfície curva para a plana (que é a do mapa), os cartógrafos desenvolveram técnicas de projeção da esfera terrestre. Essas projeções foram feitas sobre um cilindro, um cone ou diretamente no plano. Deve-se observar que não existem projeções cartográficas livres de deformações. Mercator foi um importante cartógrafo do século XVI. Ele nasceu no território que hoje é a Bélgica e, em 1569, publicou um mapa- -múndi em 18 folhas, que ficou conhecido como projeção de Mercator. Seu mapa- -múndi, que é uma projeção cilíndrica, popularizou-se, pois foi a primeira representação do mundo feita depois que os europeus ampliaram seus conhecimentos sobre os continentes africano, asiático e americano. A projeção de Mercator apresenta distorções no tamanho das terras emersas, como no caso da Groenlândia, que, apesar de ser menor que a América do Sul, aparece bem maior nessa projeção.Mercator sabia que haveria distorções desse tipo, pois ele considerou os meridianos como retas paralelas, e não como linhas curvas que se encontram nos polos. Mas manteve ângulos e formas, mesmo quando as aumentava, criando um mapa adequado a navegações marítimas. Os mapas podem ter projeções equivalentes (não alteram as áreas), conformes (não alteram formas e ângulos, como a de Mercator) ou equidistantes (representam os comprimentos de modo uniforme).
Nomes de lugares e fontes dos mapas Observe também que nos mapas há nomes. São nomes próprios de municípios, países, serras, oceanos, mares, continentes etc. Esse elemento recebe o nome de toponímia, palavra de origem grega (topos = lugar + ónoma = nome). É importante lembrar que o mapa também tem autoria, pois é produzido por alguém ou alguma instituição. Assim, é sempre conveniente observar a fonte e a autoria do mapa, bem como a data de sua publicação, informações normalmente anotadas na parte inferior dos mapas. A escala cartográfica A escala cartográfica pode ser registrada com números (1:5.000; 1:450.000.000 etc.) ou na forma gráfica (uma barra horizontal com medidas aproximadas em metros cartográfica centro. ou quilômetros). Ela se refere à relação de proporção entre o espaço e sua representação no mapa e mantém a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real. Define, portanto, o grau de redução da superfície para que possa ser representada na folha do mapa ou na tela do computador. Mapas com escalas grandes têm um grau menor de redução da realidade. Neles, podem-se observar mais detalhes do lugar representado. É o caso das plantas, como aquelas utilizadas na construção de casas. Em mapas com escalas pequenas há uma grande redução da superfície. Por isso, não é possível verificar os detalhes dos lugares representados (veja mapa ao lado). Em compensação, neles pode-se ter uma grande área representada, como acontece nos mapas-múndi. Além das escalas grandes e das escalas pequenas, existem também escalas cartográficas intermediárias, por exemplo, entre 1:50.000 e 1:100.000. Essas escalas são utilizadas, em geral, para fazer o que na linguagem cartográfica é chamado de carta. Um exemplo são as cartas topográficas do IBGE, que representam elementos naturais, como rios e elevações do terreno (chamadas de curvas de nível, indicam as variações de altitude), e elementos humanos, como estradas, fazendas, cidade-sede de um município etc. Vale lembrar também que escala cartográfica não é o mesmo que escala geográfica. Ambas estão presentes nos estudos de Geografia. Como você viu, a escala cartográfica implica uma relação de proporção e medidas entre a realidade e a sua representação. A escala geográfica, por sua vez, refere-se à abrangência espacial dos fenômenos em diferentes situações: o deslocamento das pessoas de casa para o trabalho em um município é um evento de escala geográfica local; já os fluxos financeiros ou de bens realizados no mercado mundial são situações que envolvem a escala geográfica planetária ou global.
1) Para que serve a escala em um mapa?
2) O que significa dizer que um mapa possui uma escala grande? Possui muitos ou poucos detalhes? Como é a área de abrangência?
3) O que são convenções cartográficas? Por que elas são importantes?
4) “Hoje, o sensoriamento remoto por meio de satélites representa o mais importante e eficiente recurso
tecnológico de observação da Terra, permitindo rapidez e precisão nos processos de levantamento de dados e mapeamentos.”

(COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia Geral: o espaço natural e socioeconômico. 2001, p.30)

A esse respeito, leia as afirmativas abaixo.
I – O sensoriamento remoto é um recurso técnico para ampliar os sentidos naturais do homem.
II – O sensoriamento remoto pode ser definido, de uma maneira ampla, como sendo a forma de se obter informações de um objeto ou alvo, sem que haja contato físico com o mesmo.
III – No sensoriamento remoto, as informações são obtidas utilizando-se a radiação eletromagnética, geradas por fontes naturais como o Sol e a Terra, ou por fontes artificiais como, por exemplo, o Radar.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa III está correta.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa II está correta.




Nenhum comentário:

Postar um comentário