ATIVIDADE
DO 1 ANO F –Atividade on line – NOTURNO
ENSINO MÉDIO -
GEOGRAFIA- EMI
Aula 1 – A CARTOGRAFIA
OLÁ PESSOAL!
Orientações para essa atividade
1 – Ler os textos referentes ao 1 bimestre, ou melhor, na
retomada do 1 bimestre.
2 – Escrevam as respostas no seu caderno das atividades
propostas.
3 – quando retornarmos presencialmente eu vou considerar
como atividade realizada.
4 Não esqueçam de acessar o Google classroom do Idalina,
vocês também podem responder na parte de atividades e enviar pela plataforma.
Introdução
O assunto explorado será o da cartografia. Isso permitirá
ler e interpretar os mapas como formas de representação do espaço, localizar
fenômenos, compreender suas dinâmicas e estabelecer relações entre eles. Você
poderá conhecê-los em diferentes escalas e utilizá-los em sua vida cotidiana.
O tema principal
será a linguagem cartográfica. O objetivo será identificar os elementos que
estruturam os mapas, como o título, a legenda e a escala cartográfica. Você
examinará também algumas das principais modalidades de representação
cartográfica existentes. Elas estão presentes não só em livros escolares, mas
também em jornais, revistas, sites ou trabalhos de pesquisa acadêmica.
Desde tempos remotos, diferentes sociedades humanas vêm
criando formas de representação dos seus espaços de vida. Povos antigos
elaboravam mapas em diversos materiais, como barro cozido, madeira e tecido.
Muitos desses mapas procuravam representar realidades locais.
Embora existam variações nos tipos e nas funções dos
mapas atuais, eles apresentam alguns elementos em comum, chamados de
estruturais, por exemplo, título e legenda. Como em textos escritos, o título
tem a função de indicar assuntos, dados, fenômenos ou espaços representados. As
legendas facilitam a leitura e a interpretação dos mapas. Elas revelam o que
significam símbolos, sinais gráficos (figuras, linhas, círculos, setas etc.) e
cores. Assim, elas “traduzem” elementos da linguagem cartográfica.
Atividade 1- Registre suas respostas no caderno
Para você, o que é um mapa? Para que serve? Algum mapa já
foi útil para resolver alguma situação em sua vida? Como?
A linguagem dos mapas
A linguagem cartográfica moderna integra o campo das
linguagens visuais, ou seja, utiliza símbolos, sinais gráficos e faz uso
próprio das cores. Uma vez conhecidos seus principais elementos (título,
legenda e toponímia – nome do lugar), um mapa poderá ser lido e entendido por
qualquer pessoa, isto é, a linguagem cartográfica é universal. O mapa pode ser
definido como uma representação plana, simplificada e convencional da
superfície terrestre, em sua totalidade ou em partes dela. Muitos mapas foram
produzidos para atender a interesses, como os dos Estados nacionais ou do poder
econômico. Vale lembrar, também, que um mapa não é a realidade, mas a
representação de alguns elementos nela presentes.
Elementos do mapa
Os mapas possuem partes ou elementos que auxiliam em sua
leitura e compreensão. Esses elementos são:
. Título: o título já destaca o tipo de mapa com o qual estamos lidando e de onde é, exemplo Mapa político do Brasil, como esta explícito no título, é um mapa político.
. Escala: mostra a relação entre o que esta representado no mapa e o seu tamanho real, podendo ser numérica ou gráfica.
. Símbolos: ou convenções cartográficas, também denominada de legenda, é o elemento que indica o significado dos símbolos e cores usados no mapa.
. A orientação: é representada pela rosa-dos-ventos. Esse símbolo indica as direções cardeais em uma representação.
. Título: o título já destaca o tipo de mapa com o qual estamos lidando e de onde é, exemplo Mapa político do Brasil, como esta explícito no título, é um mapa político.
. Escala: mostra a relação entre o que esta representado no mapa e o seu tamanho real, podendo ser numérica ou gráfica.
. Símbolos: ou convenções cartográficas, também denominada de legenda, é o elemento que indica o significado dos símbolos e cores usados no mapa.
. A orientação: é representada pela rosa-dos-ventos. Esse símbolo indica as direções cardeais em uma representação.
. A fonte de informação: apresenta a origem
das informações representadas.
Confecção de Mapas
Este trabalho é objeto de uma ciência, a Cartografia, que para desenhar mapas depende de um sistema de localização com longitudes e latitudes, uma escala, uma projeção e símbolos ou legenda.
As projeções cartográficas
são maneiras de representar a Terra, que é esférica, em um plano. Isso é
muito difícil e não existem mapas que apresentam um nível de precisão igual
ao da realidade, ou seja, todos os mapas apresentam
distorções na forma ou na área do objeto cartografado. Se você observar um
mapa mundi comum, que em geral usa a projeção Mercator, verá que a Groelândia
é representada quase do mesmo tamanho do Brasil ou da Austrália o que não
condiz com a realidade. Existem muitas projeções diferentes; a mais
utilizada no mundo é a projeção universal transversa de Mercator.
Atualmente, com o avanço da ciência, grande parte do material necessário ao
cartógrafo é obtido por sensoreamento remoto, imagens fornecidas por
satélites ou aerofotometria.
Mapeamento No projeto RADAM - que mapeou o Brasil nas décadas de 70 e 80 - usou-se mais de aerofotometria e os primeiros mapas novos do país são produzidos pelo IBGE desde 1996.
O departamento de
cartografia da ONU é responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em
escala 1/150.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para
este departamento.
Mapa e Domínio Assim os países que dominam a tecnologia, que possuem satélites artificiais, têm condições de conhecer melhor o espaço terrestre. Esse conhecimento lhes dá condição de domínio e controle do espaço de uma região ou do mundo. Os dados fornecidos pelos satélites artificiais são mapeados, ou seja, transformados em mapas. Dessa forma, o mapa torna-se um instrumento, utilizado principalmente pelos países mais ricos para dominar e controlar o espaço mundial ou regional. |
Responda as questões propostas.
1 - Encontre no texto uma definição para mapa ?
____________________________________
2 - Qual a importância dos mapas e cartas ?
2 - Qual a importância dos mapas e cartas ?
_____________________________________
3 - A arte e a ciência de confeccionar mapas é objeto de qual ciência?
3 - A arte e a ciência de confeccionar mapas é objeto de qual ciência?
______________________________________
4 - Mas para que os mapas sejam úteis são necessárias
algumas regras, que regras são essas ?
5 - Quais os principais elementos que um mapa deve
apresentar ?
6 - Qual a finalidade da escala em um mapa ?
7 - Atualmente quais os recursos
tecnológicos disponíveis, que fornecem
informações para confecção de mapas pelos
cartógrafos ?
8 - Que tipo de mapa permite verificar se a população
brasileira está concentrada mais próximo ao litoral ou no interior ?
9– Observe os mapas abaixo.
A
B
a) Indique o tipo de mapa em político, físico ou
temático.
A: ______________________________________
B: ______________________________________
b) Que informação cada mapa está representando?
A: ______________________________________
B: ______________________________________
c) Onde foram emitidas as informações representadas em
cada mapa?
A: ____________________________________
B: ____________________________________
d) De acordo com a escala do mapa B, cada centímetro na
representação corresponde a quantos quilômetros?
_________________________________________
e) Observando a rosa-dos-ventos escreva o nome
dos
Municípios limítrofes de Hortolândia nas direções cardeais:
Municípios limítrofes de Hortolândia nas direções cardeais:
Norte (N): ___________
Sudoeste (SO): _________
Leste (L): _____________
__________________________________
Sudoeste (SO): _________
Leste (L): _____________
__________________________________
f) No mapa B, de acordo com a escala, 1 centímetro
corresponde a quantos quilômetros na realidade?
___________________________________________________
Funções e elementos dos mapas Entre as principais funções dos mapas estão as de orientação e localização de pontos na superfície terrestre. Eles podem retratar a distribuição de fenômenos geográficos diversos: áreas naturais, fluxos de mercadorias, crescimento da população, avanço do desmatamento, entre outros. É possível citar outras funções, tais como relacionar fenômenos, conhecer limites entre países, auxiliar na construção de obras públicas e na preservação ambiental. Há também mapas ligados à representação do poder, seja de países, seja de grupos econômicos. O importante é que, para cada tipo de evento, deve-se utilizar uma determinada forma de representação. De acordo com suas características, os fenômenos podem ser anotados na forma de ponto, linha ou área. Assim, um mapa de rodovias é constituído basicamente de linhas de diversas cores, que indicam o traçado e a condição de cada estrada, isto é, se ela é, por exemplo, asfaltada ou de terra, ou se são rodovias principais ou estradas secundárias. Em alguns mapas, as cidades aparecem representadas por pontos, indicando sua localização. Em outros casos, elas estão representadas por círculos de diferentes tamanhos para indicar, entre outros fatores, quantidade de população em cada área urbana. As cores ou hachuras (traços verticais, horizontais ou diagonais) servem, em geral, para identificar áreas como a de um determinado cultivo ou a vegetação de uma região. Portanto, para representar cada fenômeno, devem-se escolher símbolos ou cores correspondentes.
Projeção cartográfica Os mapas são construídos segundo
uma projeção cartográfica. Cada projeção busca resolver o problema de
representar a superfície curva da Terra no plano, uma vez que os mapas são
feitos em folha de papel ou em tela de computador. Nenhuma projeção reproduz
perfeitamente no plano a superfície curva; sempre haverá alguma distorção na
forma, nas distâncias ou nos tamanhos e nas proporções das áreas representadas.
Para representar o globo terrestre, foram desenvolvidas diversas projeções
cartográficas. Para fazer a transposição da superfície curva para a plana (que
é a do mapa), os cartógrafos desenvolveram técnicas de projeção da esfera
terrestre. Essas projeções foram feitas sobre um cilindro, um cone ou
diretamente no plano. Deve-se observar que não existem projeções cartográficas
livres de deformações. Mercator foi um importante cartógrafo do século XVI. Ele
nasceu no território que hoje é a Bélgica e, em 1569, publicou um mapa- -múndi
em 18 folhas, que ficou conhecido como projeção de Mercator. Seu mapa- -múndi,
que é uma projeção cilíndrica, popularizou-se, pois foi a primeira
representação do mundo feita depois que os europeus ampliaram seus
conhecimentos sobre os continentes africano, asiático e americano. A projeção
de Mercator apresenta distorções no tamanho das terras emersas, como no caso da
Groenlândia, que, apesar de ser menor que a América do Sul, aparece bem maior
nessa projeção.Mercator sabia que haveria distorções desse tipo, pois ele
considerou os meridianos como retas paralelas, e não como linhas curvas que se
encontram nos polos. Mas manteve ângulos e formas, mesmo quando as aumentava,
criando um mapa adequado a navegações marítimas. Os mapas podem ter projeções
equivalentes (não alteram as áreas), conformes (não alteram formas e ângulos,
como a de Mercator) ou equidistantes (representam os comprimentos de modo
uniforme).
Nomes de lugares e fontes dos mapas Observe também que
nos mapas há nomes. São nomes próprios de municípios, países, serras, oceanos,
mares, continentes etc. Esse elemento recebe o nome de toponímia, palavra de
origem grega (topos = lugar + ónoma = nome). É importante lembrar que o mapa
também tem autoria, pois é produzido por alguém ou alguma instituição. Assim, é
sempre conveniente observar a fonte e a autoria do mapa, bem como a data de sua
publicação, informações normalmente anotadas na parte inferior dos mapas. A
escala cartográfica A escala cartográfica pode ser registrada com números
(1:5.000; 1:450.000.000 etc.) ou na forma gráfica (uma barra horizontal com
medidas aproximadas em metros cartográfica centro. ou quilômetros). Ela se
refere à relação de proporção entre o espaço e sua representação no mapa e
mantém a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e
sua medida real. Define, portanto, o grau de redução da superfície para que
possa ser representada na folha do mapa ou na tela do computador. Mapas com
escalas grandes têm um grau menor de redução da realidade. Neles, podem-se
observar mais detalhes do lugar representado. É o caso das plantas, como
aquelas utilizadas na construção de casas. Em mapas com escalas pequenas há uma
grande redução da superfície. Por isso, não é possível verificar os detalhes
dos lugares representados (veja mapa ao lado). Em compensação, neles pode-se
ter uma grande área representada, como acontece nos mapas-múndi. Além das
escalas grandes e das escalas pequenas, existem também escalas cartográficas
intermediárias, por exemplo, entre 1:50.000 e 1:100.000. Essas escalas são
utilizadas, em geral, para fazer o que na linguagem cartográfica é chamado de
carta. Um exemplo são as cartas topográficas do IBGE, que representam elementos
naturais, como rios e elevações do terreno (chamadas de curvas de nível,
indicam as variações de altitude), e elementos humanos, como estradas,
fazendas, cidade-sede de um município etc. Vale lembrar também que escala
cartográfica não é o mesmo que escala geográfica. Ambas estão presentes nos
estudos de Geografia. Como você viu, a escala cartográfica implica uma relação
de proporção e medidas entre a realidade e a sua representação. A escala
geográfica, por sua vez, refere-se à abrangência espacial dos fenômenos em
diferentes situações: o deslocamento das pessoas de casa para o trabalho em um
município é um evento de escala geográfica local; já os fluxos financeiros ou
de bens realizados no mercado mundial são situações que envolvem a escala
geográfica planetária ou global.
1) Para que serve a escala em um mapa?
2) O que significa dizer que um mapa possui uma escala
grande? Possui muitos ou poucos detalhes? Como é a área de abrangência?
3) O que são convenções cartográficas? Por que elas são
importantes?
4) “Hoje, o sensoriamento remoto por meio de satélites
representa o mais importante e eficiente recurso
tecnológico de observação da Terra, permitindo rapidez e
precisão nos processos de levantamento de dados e mapeamentos.”
(COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia
Geral: o espaço natural e socioeconômico. 2001, p.30)
A esse respeito, leia as afirmativas abaixo.
I – O sensoriamento remoto é um recurso técnico para
ampliar os sentidos naturais do homem.
II – O sensoriamento remoto pode ser definido, de
uma maneira ampla, como sendo a forma de se obter informações de um objeto ou
alvo, sem que haja contato físico com o mesmo.
III – No sensoriamento remoto, as informações são
obtidas utilizando-se a radiação eletromagnética, geradas por fontes naturais
como o Sol e a Terra, ou por fontes artificiais como, por exemplo, o Radar.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa III está correta.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa II está correta.
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