ATIVIDADE 2
DO 3 ANO E –Atividade on line – NOTURNO
ENSINO
MÉDIO - GEOGRAFIA- EMI
TEMAS
O CONFLITO NORTE E SUL: CORRENTES MIGRATÓRIAS
GLOBALIZAÇÃO E
REGIONALIZAÇÃO ECONÔMICA
OLÁ PESSOAL!
Orientações
para essa atividade
1 – Ler os
textos referentes ao 1 bimestre, ou melhor, na retomada do 1 bimestre.
2 – Escrevam
as respostas no seu caderno das atividades propostas.
3 – quando
retornarmos presencialmente eu vou considerar como atividade realizada.
4 Não
esqueçam de acessar o Google classroom do Idalina, vocês também podem responder
na parte de atividades e enviar pela plataforma.
ATIVIDADE
FAZER AS PAGINAS DO CADERNO DO ALUNO
DO 1 BIMESTRE 50 A 54 ATÉ DIA 27/05/2020. CODIGO SED.
Impulsionados
por motivos diversos, como a fome, a conquista territorial, a fuga a
perseguições políticas e religiosas, as crises econômicas, entre outros,
os movimentos migratórios têm se realizado ao longo da história de
forma contínua.
Cada época
marca seu motivo. A verdade é que os movimentos de população permitiram o
povoamento do mundo e significaram a expansão de etnias, línguas, religiões e
conhecimento, num emaranhado processo que dá ao mundo atual os traços de grande
diversidade e riqueza cultural que observamos.
As
chamadas Grandes
Navegações ou “grandes invasões”, por exemplo, foram responsáveis pela
colonização do continente americano a partir do século XVI; e significaram a
difusão da cultura dos europeus, a qual entrou em choque com as culturas das
comunidades indígenas que já habitavam o território.
Esse
deslocamento populacional foi estimulado pelo expansionismo territorial das
potências europeias da época, que buscavam fontes de matérias-primas e novos
mercados para seus produtos, portanto, tinha motivação geopolítica e
econômica. Essa migração aumentou maciçamente no século XIX e começo do XX.
Paralelamente,
perseguições políticas e religiosas, guerras e crises econômicas foram
responsáveis por grandes deslocamentos humanos da Europa e Ásia para as
Américas. Outras partes do mundo sofreram estimulação migratória mais
localizada, como é o caso da Austrália e Nova Zelândia, onde a perspectiva de
melhoria de condições de vida, com a possibilidade de mobilidade social
(ascensão econômica), incentivou especialmente parte da população da
Grã-Bretanha a emigrar.
Causas das
migrações atuais
Os movimentos
migratórios atuais relacionam-se, principalmente, a duas causas:
• A busca por
melhores condições de vida – caracteriza os deslocamentos populacionais
provocados pela miséria que se concentra em algumas partes do mundo. Portanto,
têm caráter econômico, constituindo fluxos ou correntes migratórias de países
pobres para países ricos. Exemplos: pós-década de 60 (século XX), da Europa
Mediterrânea para a Europa Ocidental; na atualidade, do norte da África para
países europeus, de regiões da América Latina para os EUA e Canadá, do extremo
oriente para as Américas. Essas migrações são vistas como o efeito colateral
mais perverso da globalização.
• A fuga
de regiões em conflito – trata-se de migrações provocadas por guerras
locais, portanto, têm motivação político-bélica, constituindo um verdadeiro
êxodo para os países que recebem os refugiados. Esses
deslocamentos ocorrem por uma questão de sobrevivência às perseguições
motivadas por conflitos étnicos e às atrocidades cometidas contra as populações
civis. Os exemplos mais recentes foram os que ocorreram na Bósnia-Herzegovina
e Kosovo.
• Mas é
no continente africano que se desencadeia a maior quantidade de
movimentos migratórios: são legiões de refugiados vagando pelo espaço local, à
procura de abrigo, fugindo de guerras tribais, instabilidades políticas,
questões raciais e religiosas e golpes militares.
Áreas de
repulsão e atração
Hoje, no
mundo, podemos identificar algumas áreas com características de repulsão
(países emissores) e de atração (países receptores) no espaço terrestre, que
levam milhares de pessoas a se deslocar.
Como áreas de
repulsão, podemos identificar:
a) América
Latina (México, América Central e América do Sul) – com seus históricos
problemas de desequilíbrio econômico, provocados por endividamentos e mau
gerenciamento do dinheiro público, gerando enormes bolsões de pobreza.
b)
África – onde, além da pobreza crônica da população, ocorrem conflitos
raciais de extrema violência dentro dos países artificialmente criados pelos
colonizadores europeus.
c) Ásia –
o continente que concentra o maior contingente absoluto de pobres do mundo onde
as estruturas sociais são profundamente injustas, muitas vezes exacerbadas
pelos sistemas
de castas e pelo comportamento religioso.
d) Leste
Europeu – onde o fim do socialismo gerou enorme desorganização econômica,
com a eliminação de empregos e benefícios estatais, expondo diferenças antes
controladas pela ideologia política comum, provocando conflitos étnicos e
religiosos.
O
desenvolvimento do capitalismo internacional concentrou, particularmente, a
riqueza em algumas regiões do globo, atraindo as populações empobrecidas que
têm grande desejo de participar dos benefícios decorrentes desse poder.
Como exemplos
dessas áreas de atração, podemos identificar:
a) América
Anglo-Saxônica – os EUA e, em menor escala, o Canadá, com suas ricas
economias, são atrativos para as populações latino-americanas, principalmente
mexicanos e centro-americanos que veem na poderosa nação (EUA) a solução para
seus problemas. Veja mais em Imigração
Ilegal ao EUA.
b) Europa
Ocidental – essa região concentra as principais economias do continente:
Alemanha, França, Itália e Reino Unido, além da Holanda, Suécia e Suíça. A
Europa é circundada por várias regiões com economias problemáticas, como a
África, Oriente Médio, Europa Oriental e, mais distante, o Sul e Sudeste
Asiático.
Quando, nos
anos 60 (século XX), os países acima citados começaram a apresentar um
desenvolvimento mais acelerado, libertando-se dos problemas gerados pela
Segunda Guerra Mundial, teve início a imigração. Em princípio, ela ocorreu na
própria Europa (migração intracontinental), dos países mais pobres, como Portugal,
Irlanda, Grécia, Espanha, e Turquia em direção aos países centrais. Mais tarde,
também começaram a chegar os imigrantes de outros continentes (migração
intercontinental’), os quais eram bem-vindos à medida que forneciam
mão-de-obra barata, substituindo os trabalhadores locais em serviços geralmente
braçais.O mais típico exemplo foram os turcos migrando principalmente para a
então Alemanha Ocidental.
Entretanto,
as crises econômicas e as transformações na estrutura de trabalho, com a
automação, reduziram os empregos. Surgiram, então, as sombras da xenofobia.
A situação ficou pior com o fim do sistema socialista e o surgimento de grupos
europeus orientais desempregados e empobrecidos. A partir daí, o imigrante
estrangeiro passou a ser visto como um intruso ou concorrente indesejado, levando
muitos países a adotar medidas restritivas.
c)
Japão – relativamente recentes nos processos migratórios, os países
começaram a se tornar um polo de atração a partir de seu acelerado crescimento
econômico dos anos 70. Inicialmente os imigrantes provinham das cercanias
de China, Taiwan e Coreia do Sul.
O envelhecimento precoce da população, entretanto, serviu de maior atrativo,
levando a um aumento da imigração, com destaque para o brasileiro,
(dekassegui), trabalhador não-qualificado, aproveitado para as tarefas braçais.
Milhares de famílias brasileiras mudaram para o Japão em busca de dólares.
ATIVIDADE
FAZER AS PAGINAS DO CADERNO DO ALUNO
DO 1 BIMESTRE 50 A 54 ATÉ DIA 27/05/2020.
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