ATIVIDADE DO 2 ANO E –Atividade on line – NOTURNO
ENSINO MÉDIO -
GEOGRAFIA- EMI
TEMA O BRASIL E A ECONOMIA GLOBAL: MERCADOS
INTERNACIONAIS
OLÁ PESSOAL!
Orientações para essa atividade
1 – Ler os textos referentes ao 1 bimestre, ou melhor, na
retomada do 1 bimestre.
2 – Escrevam as respostas no seu caderno das atividades
propostas.
3 – quando retornarmos presencialmente eu vou considerar
como atividade realizada.
4 Não esqueçam de acessar o Google classroom do Idalina,
vocês também podem responder na parte de atividades e enviar pela plataforma.
ATIVIDADE
FAZER AS PAGINAS DO CADERNO DO ALUNO DO 1 BIMESTRE 52 A 54 ATÉ DIA 27/05/2020. PELO CODIGO DO SED
Para compreender a participação do Brasil no contexto
internacional, na atual fase da globalização, é necessário reconhecer que, se
por um lado a globalização traz as vantagens de um mundo interconectado, com
maior acesso a produtos, serviços e tecnologias das informações, por outro, tem
sido bastante criticada por aumentar as desigualdades sociais, o desemprego, o
crime organizado e a degradação ambiental, entre outros fenômenos. Tais fatores
estão diretamente relacionados às disputas comerciais enfrentadas entre países
desenvolvidos, subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento. A partir da
implantação do Plano Real, a queda da inflação, redução do déficit a abertura
comercial, o setor de informática mais liberal, as negociações da dívida,
privatizações, e o Tratado de Assunção que criou o MERCOSUL (1991),
viabilizaram as condições necessárias para o Brasil passar a fazer parte mais
efetivamente do mercado internacional. O Brasil saiu de uma balança
deficitária, passando a ter superávits constantes e aumentando os investimentos
estrangeiros. O volume das transações comerciais cresceu significativamente.
Neste contexto a evolução econômica fica mais favorável, aumentando os
incentivos em pesquisas, e novas tecnologias, com produtos melhorados pelas
demandas do mercado.
A economia global sustenta-se a partir de uma grande rede
composta por fluxos e pontos diferentes, integrando os mercados em escala
mundial.
A economia global é o termo empregado em
referência aos fluxos econômicos que se difundiram espacialmente por todo o
mundo em razão do processo de globalização ou
mundialização do capitalismo. Sua forma mais completa e acabada constituiu-se
ao final do século XX, mais precisamente após a Guerra Fria, quando o sistema
capitalista e todas as suas formas de produção difundiram-se em todas as partes
do globo terrestre.
Em linhas gerais, a globalização
econômica estrutura-se por meio de uma rede que envolve fixos e fluxos, ou
seja, uma série de ligações entre os diferentes pontos por onde circulam
mercadorias, capitais, investimentos e até empregos. Os principais centros
desse sistema são as chamadas cidades
globais, que abrigam as bolsas de valores, além de sedes de empresas e
instituições de cunho internacional.
A expansão da economia global fica evidente quando
analisamos o aumento do número de importações realizadas em todo o mundo, ou
seja, o quanto as mercadorias foram comercializadas entre diferentes países. Em
1950, o número de importações era de 64 bilhões de dólares; em 1980, esse valor
saltou para mais de 2,5 trilhões; em 2010, esse número já havia alcançado a marca
de 15,3 trilhões de dólares, segundo dados da Organização Mundial do Comércio
(OMC).
Diante disso, fica a grande questão: por que apenas nas
últimas décadas a economia global conseguiu avançar dessa forma?
A grande razão para o elevado crescimento dos números do
comércio internacional nos últimos tempos está nos avanços alcançados pelos
sistemas de transporte e comunicação, que agora apresentam uma conectividade em
nível global, permitindo a rápida difusão de informações e também de
mercadorias e capital. Atualmente, com apenas alguns cliques, empresas e bancos
fazem transações milionárias com dinheiro que se apresenta somente na forma
de bits de computador. A era da informação, tal qual é chamada
atualmente, permite o rápido deslocamento de qualquer coisa no espaço
geográfico em um rápido período de tempo.
Aliás, não existem mais impeditivos em termos instrumentais
para a total integração comercial de todas as economias. Afinal, já existe
tecnologia suficiente para permitir a rápida comercialização entre quaisquer
países, embora muitos deles não disponham de recursos e infraestruturas
necessárias para o escoamento de produtos, além de importações em grandes
quantidades. O principal entrave, atualmente, para o prosseguimento da expansão
da economia global é o grande protecionismo comercial existente em alguns
países, principalmente os desenvolvidos, que muitas vezes priorizam seus
mercados internos em detrimento das importações por intermédio das
chamadas barreiras alfandegárias.
De toda forma, a economia global encontra-se mais
do que consolidada. Quem exerce papel preponderante nesse cenário não são os
governos ou os Estados Nacionais, mas sim as empresas privadas, sobretudo
as multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas
globais. Elas, muitas vezes, dispersam seus processos produtivos em várias
partes do mundo em busca de fácil acesso a matérias-primas, incentivos fiscais
e mão de obra barata. Além disso, muitas dessas empresas dominam o mercado
consumidor em várias partes do mundo, consolidando fusões entre si (trustes) e
unindo-se em um grupo de empresas de administração comum (holdings).
DIVISÃO DENTRO DO CONSUMO DE MERCADORIAS:
• “clientes” correspondem aos principais mercados para os
quais o Brasil exporta seus produtos;
• “fornecedores” correspondem aos principais mercados dos quais o Brasil importa produtos.
• “fornecedores” correspondem aos principais mercados dos quais o Brasil importa produtos.
Os Estados Unidos e o Japão têm grande participação no
comércio exterior brasileiro com destaque às exportações para o Japão.
A dinâmica do comércio exterior, em geral, e, em particular, do comércio exterior brasileiro segue uma lógica em alguns momentos aspectos positivos e em alguns momentos negativos, ou seja, bom quando temos superávit* em nossa “Balança comercial”* e ruim quando ficamos em déficit*.
“Balança comercial” é o termo utilizado para representar as importações e exportações de um país. Quando o saldo da balança comercial é positivo, significa que as exportações são maiores que as importações e, portanto, há superávit; quando o saldo da balança comercial é negativo, há déficit.
A dinâmica do comércio exterior, em geral, e, em particular, do comércio exterior brasileiro segue uma lógica em alguns momentos aspectos positivos e em alguns momentos negativos, ou seja, bom quando temos superávit* em nossa “Balança comercial”* e ruim quando ficamos em déficit*.
“Balança comercial” é o termo utilizado para representar as importações e exportações de um país. Quando o saldo da balança comercial é positivo, significa que as exportações são maiores que as importações e, portanto, há superávit; quando o saldo da balança comercial é negativo, há déficit.
O significado dos seguintes termos usados na dinâmica dos
mercados:
• Barreiras comerciais: barreiras impostas à livre circulação de mercadorias entre os países.
• Barreiras comerciais: barreiras impostas à livre circulação de mercadorias entre os países.
• Subsídios: ajuda financeira que os governos concedem aos
produtores com o objetivo de ampliar a competitividade de determinados setores
da economia nacional.
• Países emergentes: países que apresentam grande crescimento no cenário econômico e político mundial, tais como o Brasil, a China e a Índia.
• União Europeia: bloco econômico formado por 27 países da Europa.Salvaguardas: ressalvas em um acordo comercial que permitem que os países protejam o mercado para determinados produtos.
• PIB global (Produto Interno Bruto global): soma de todas as riquezas produzidas no mundo.
Na Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) foi estabelecido em 6 de junho de 2003, mediante a “Declaração de Brasília”. Suas metas principais são aproximar as posições dos três países em instâncias multilaterais, desenvolver a cooperação comercial, científica e cultural no âmbito Sul-Sul e democratizar a tomada de decisão internacional no âmbito de fóruns e organismos internacionais. Os países do Ibas buscam interesses convergentes, como reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e mudar a política de subsídios agrícolas praticada pelos países desenvolvidos. Em função desses objetivos comuns, defendem uma ordem internacional multipolar, estruturada com maior atenção aos países em desenvolvimento.
• Países emergentes: países que apresentam grande crescimento no cenário econômico e político mundial, tais como o Brasil, a China e a Índia.
• União Europeia: bloco econômico formado por 27 países da Europa.Salvaguardas: ressalvas em um acordo comercial que permitem que os países protejam o mercado para determinados produtos.
• PIB global (Produto Interno Bruto global): soma de todas as riquezas produzidas no mundo.
Na Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas) foi estabelecido em 6 de junho de 2003, mediante a “Declaração de Brasília”. Suas metas principais são aproximar as posições dos três países em instâncias multilaterais, desenvolver a cooperação comercial, científica e cultural no âmbito Sul-Sul e democratizar a tomada de decisão internacional no âmbito de fóruns e organismos internacionais. Os países do Ibas buscam interesses convergentes, como reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas e mudar a política de subsídios agrícolas praticada pelos países desenvolvidos. Em função desses objetivos comuns, defendem uma ordem internacional multipolar, estruturada com maior atenção aos países em desenvolvimento.
Pontos de discussões sobre o comércio internacional que
interessa a dinamização do comércio brasileiro:
• A Área de Livre-Comércio das Américas (Alca) foi um acordo
proposto pelos Estados Unidos para 34 nações americanas com o objetivo de criar
uma zona de comércio sem barreiras alfandegárias. Em função de divergências
ideológicas com os Estados Unidos, Cuba não participaria dessa proposta. O
principal interesse da Alca era promover o aumento da entrada dos produtos e
serviços norte-americanos no continente, fato que após longas negociações
provocou desconfiança entre os movimentos sindicais e sociais
latino-americanos, que ao temerem a perda de empregos, se opuseram à Alca. Além
das articulações em torno do acordo terem esbarrado nessas dificuldades, ele
foi interrompido em função de divergências entre os países. Em novembro de
2005, foi realizada a última Cúpula das Américas, que reuniu os governantes do
continente, marcando o fracasso do acordo.
• O G-20 foi criado em Cancún, no México, em 2003, sob a liderança do Brasil. Consiste em um grupo formado por mais de 20 países, tanto desenvolvidos como também, e principalmente, emergentes e em desenvolvimento, que lutam por uma maior liberalização do comércio global.
• Junto à OMC, o G-20 busca a redução dos subsídios agrícolas que os países desenvolvidos concedem aos seus produtores rurais, de forma a ampliar a participação dos países emergentes no comércio mundial de alimentos.
É de máxima importância da participação brasileira em questões de caráter internacional e o seu papel de influência na América Latina e também entre outros países do Hemisfério Sul. Nesse sentido, deve-se criar iniciativas de cooperação nas áreas de educação, saúde e tecnologia, entre outras.
• O G-20 foi criado em Cancún, no México, em 2003, sob a liderança do Brasil. Consiste em um grupo formado por mais de 20 países, tanto desenvolvidos como também, e principalmente, emergentes e em desenvolvimento, que lutam por uma maior liberalização do comércio global.
• Junto à OMC, o G-20 busca a redução dos subsídios agrícolas que os países desenvolvidos concedem aos seus produtores rurais, de forma a ampliar a participação dos países emergentes no comércio mundial de alimentos.
É de máxima importância da participação brasileira em questões de caráter internacional e o seu papel de influência na América Latina e também entre outros países do Hemisfério Sul. Nesse sentido, deve-se criar iniciativas de cooperação nas áreas de educação, saúde e tecnologia, entre outras.
Questões importante sobre os subsídios agrícolas que
prejudicam o Brasil:
Estados Unidos e os países da União Europeia podem ser
citados como os que utilizam subsídios agrícolas. Entre outros produtos, os EUA
subsidiam milho, trigo, soja e suco de laranja. A UE, por sua vez, subsidia
principalmente cereais, como trigo, milho, além de carne e leite, erguendo
barreiras fitossanitárias para impedir a importação, o que compromete inclusive
as exportações de carne brasileira. Na UE, desde a década de 1960, a existência
da Política Agrícola Comum (PAC) garante subsídios agropecuários para todos os
países-membros. No interior da UE, a França se destaca como um dos países que
mais defende a manutenção dos subsídios.
Existem vários exemplos dos resultados alcançados pela ação
brasileira contra os subsídios, como a vitória do Brasil na Organização Mundial
de Comércio (OMC) contra os subsídios norte-americanos para o aço e o algodão.
Apesar de os EUA serem o maior parceiro comercial do Brasil, nos últimos anos o
governo brasileiro fortalece seu compromisso com a defesa de um comércio mais
igualitário entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
ATIVIDADE
1 A partir da década de 1990, a
economia do Brasil conheceu a intensificação ou consolidação do Neoliberalismo,
de forma que um de seus principais efeitos, no que diz respeito à oferta de
empregos, foi:
a) o aumento da força sindical.
b) a terceirização dos serviços.
c) a diminuição do “exército de
reserva”.
d) a elevação da oferta de trabalho.
e) o decréscimo do número de horas
médias trabalhadas.
ATIVIDADE
FAZER AS PAGINAS DO CADERNO DO ALUNO
DO 1 BIMESTRE 52 A 54 ATÉ DIA 27/05/2020.
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